O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, abriu nesta segunda-feira (1º) a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que é crucial para se evitar os efeitos mais desastrosos da mudança climática, um desafio agravado pela incapacidade das grande nações industrializadas de concordar com compromissos mais ambiciosos.A tarefa, segundo ele, é envolver o mercado na "descarbonização".
Discurso de indígena brasileira
Apesar do presidente Jair Bolsonaro não ter comparecido presencialmente, uma brasileira fez um discurso logo na abertura do evanto: Txai Suruí, uma ativista de 24 anos.
"Meu nome é Txai Suruí, eu tenho só 24, mas meu povo vive na Amazônia há cerca de 6.000 anos. Meu pai, o grande chefe Almir Suruí, me ensinou que nós devemos ouvir as estrelas, a lua, os animais e as árvores. Hoje, o clima está aquecendo, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo, e nossas plantas não florescem como antes. A Terra está falando, e ela nos diz que não temos mais tempo", disse ela.
No fim, ela afirmou que os povos indígenas têm ideias para adiar o fim do mundo. Que a gente pare com as falsas promessas, discursos vazios e que a gente lute por um futuro sustentável.
Assista ao discurso Txai Suruí midianinja na abertura da Cúpula dos Líderes Mundiais na COP 26 em Glasgow na manhã do dia 01/11 (Imagens: UNFCCC/ Via Mídia Índia/CopCollab26):
Fonte: G1
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